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GOs que dão acesso à Cassilândia podem ser interditadas

18 de março de 2006 - 13:33

O dr. Adenito Francisco Mariano Júnior , juiz de Direito da Comarca de Itajá, deverá decidir nos próximos dias sobre a tutela antecipada, requerida pelo Ministério Público , com relação a precariedade das GOs 302 e 178. Essas rodovias foram interditadas por liminar, no mês passado, mas no dia 11 de fevereiro, o Tribunal de Justiça cassou a medida.

Pouca coisa foi feita até agora, com relação à recuperação, tendo como justificativa as fortes chuvas na região. Nossa reportagem viajou na madrugada de hoje, em um onibus da São Luis, e no trecho Cassilândia a Rio Verde, com uma distância de 200 quilos, o trajeto foi percorrido em três horas e meia. Deve se considerar a habilidade do motorista e o seu conhecimento sobre a rodovia.

As GO 302, começa na ponte do Rio Aporé, divisa dos estados de MS e GO, na cidade de Cassilândia, atendendo as cidades de Aporé e Itajá. Essa rodovia é o caminho para Goiânia e Brasilia. A GO 178, liga Itajá a Itarumã e que é a sequência da GO 302.

Para entender o caso, leia a matéria publicada dia 8 de fevereiro de 2006 no Cassilândianews:

O Juiz de Direito da Comarca de Itajá/GO, Dr. Adenito Francisco Mariano Júnior, deferiu liminar em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Goiás contra a AGETOP (Agência Goiâna de Transportes e Obras de Goiás), impedindo, provisoriamente, o trânsito de veículos no trecho compreendido entre as cidades de Aporé - Itajá (GO 178) e Itajá - Itarumã (GO 302), em virtude das precárias condições de tráfego naquelas rodovias.

Em sua decisão o Juiz de Direito citou, como um dos fatores determinantes para a medida liminar, acidentes constantes ocorridos no trecho, inclusive com morte, devido a precariedade e falta de manutenção das vias.

A Polícia Rodoviária Estadual, comandada pelo Tenente Bento Félix Melo, fechou as saídas e entradas de veículos das cidades de Itajá, Aporé e Cassilândia. Só é permitida a passagem de veículos oficiais, ambulâncias, carros funerários e de pessoas que comprovem a residência na região.

Muitos veículos estão parados na rodovia, no entroncamento que dá acesso ao município de Cassilândia.

Em virtude da paralização, as pessoas que residem em Mato Grosso do Sul e necessitam chegar a Goiânia ou Brasília terão, como únicos caminhos, o acesso pelo Estado de Minas Gerais (Porto Alencastro) ou pela rodovia que liga Chapadão do Sul a Chapadão do Céu, saindo na região conhecida como Toca da Onça, em Goiás.

O Juiz disse, em entrevista a Rádio Patriarca de Cassilândia, que a interdição "é por prazo indeterminado até que as autoridades responsáveis, no caso a AGETOP, tomem as providências e regularizem o trecho", disse.

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