Uma nova reunião entre o presidente da Aganp, Jeovalter Correia, o secretário de Segurança Pública e Justiça, Jônathas Silva, e representantes da Ugopoci está marcada para hoje, às 11 horas, na sede da secretaria de Segurança. Os policiais civis estão parados há 15 dias. Na semana passada, o Governo de Goiás divulgou a seguinte nota oficial sobre a questão:

"O Governo de Goiás, esclarece que apesar da proposta de reajuste de 64% no piso dos policiais civis, o índice médio de reajuste concedido ficará na casa dos 40%, assim como ocorreu com a polícia militar que terá o piso mínimo majorado em 40,8%. No entanto, trata-se de um índice que representa R$ 14 milhões/mês de impacto na folha de pagamento da corporação".

Já os 64% de acréscimo (parcelado) no piso acertado com os policiais civis representará ao governo um impacto de pouco mais de R$ 2,4 milhões/mês na folha. Assim, a folha da polícia civil que hoje é de R$ 6 milhões passará para R$ 8,4 milhões depois que o benefício for incorporado, enquanto que, na polícia militar, a folha chegará a R$ 35 milhões. Mesmo considerada ilegal pela Justiça, continuam as negociações com os grevistas".