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Frota de veículos cresceu mais que a população de MS

Fernanda Mathias, Campo Grande News - 12 de janeiro de 2009 - 09:13

No ano de 2008 o crescimento da frota de veículos de Mato Grosso do Sul superou o aumento populacional tanto em números absolutos quanto relativos.

Segundo estatísticas do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), em dezembro passado a frota de veículos no Estado era de 801.225, aumento de 75.480 unidades em um ano – em dezembro de 2007 eram 725.745. O crescimento da frota no período foi de 10,4%.

Enquanto isso, a contagem populacional feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou aumento de 70.784 no número de habitantes de 2007 a 2008, passando de 2.265.274 a 2.336.058. Em Mato Grosso do Sul há um veículo para cada 2,9 habitantes.

O presidente do Sincovems (Sindicato dos Proprietários de Concessionárias de Veículos), Luiz Antônio de Souza Campos, explica que por muitos anos houve uma demanda reprimida por veículos novos e as condições de parcelamento, juros e preços menores favoreceram o grande salto nas vendas dos últimos dois anos.

Da frota de Mato Grosso do Sul, 371.411 são veículos de passeio, 201.557 motocicletas, 81.407 camionetes, 43.232 caminhões e o restante enquadrados em outras categorias. A frota de motos teve o crescimento mais expressivo de 2007 a 2008: de 15%.

Luiz Antônio afirma que no ano passado as vendas de veículos novos cresceram 20% em relação a 2007, apesar de terem arrefecido no último trimestre, como efeito da crise internacional. Em dezembro, a partir da segunda quinzena, a isenção do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e ofertas das montadoras para desovar o estoque fizeram com que o mês fechasse com sucesso de vendas.

Neste começo de ano, segundo Campos, as vendas estão “normais”. Um problema é que muitas vezes o comprador precisa vender o veículo usado para comprar o novo e a desvalorização dos veículos em uso acaba atrapalhando a negociação. “As pessoas têm de entender que o mercado mudou. O preço que elas têm na cabeça não existe mais”, afirma.

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