Os fiscais federais agropecuários de Mato Grosso do Sul estão reunidos neste momento na DFA (Delegacia Federal de Agricultura) para decidir sobre a greve, deflagrada na segunda-feira e que já causa transtornos, principalmente em relação às exportações de soja. Os frigoríficos conseguiram ontem limitar listando todos os filiados ao Sincadems (Sindicado da Indústria de Carne de Mato Grosso do Sul) aos quais a fiscalização será obrigatória para continuidade das exportações.
Ao todo são 3 mil fiscais em todo o País e 92 em Mato Grosso do Sul, que pedem equiparação salarial aos fiscais da Receita Federal e Polícia Federal.
O presidente da AFAMA/MS ( Associação dos Fiscais Agropecuários em Mato Grosso do Sul), o técnico da DFA (Delegacia Federal de Agricultura), Helinton Rocha, afirma que a diferença salarial em início de carreira é de 50% para menos, nos vencimentos dos fiscais agropecuários. No dia 15 de março os fiscais de Mato Grosso do Sul votaram por protelar a greve, para a partir de 31 de março, mas tiveram de acompanhar a decisão da maioria dos estados, de paralisar atividades.