O ciclismo de pista apareceu pela primeira vez em uma edição dos Jogos Olímpicos em Atenas, em 1896. De lá para cá, o esporte só ficou de fora do programa de Estocolmo, em 1912, ano em que apenas as provas de estrada foram disputadas. As mulheres passaram a competir por medalhas no ciclismo de pista a partir de 1988, em Seul.

Os ciclistas competem em uma pista oval de madeira, com 250 metros de extensão, em busca do melhor tempo. As bicicletas da pista não possuem freio e contam com apenas uma marcha. Devido a alta velocidade atingida pelos atletas durante as provas, o uso do freio poderia causar acidentes e apresentar grande risco aos competidores. Havendo a necessidade de frear, o ciclista precisa pedalar para trás, o que provoca a desaceleração da bicicleta.

O capacete é de uso obrigatório foi desenhado para favorecer a aerodinâmica nas provas de velocidade. Os extremos das pistas são inclinados para que as voltas possam ser completadas sem perda de aceleração. As bicicletas são projetadas em simuladores e testadas em túneis de vento, e precisam ser leves e rígidas, com quadro menor e mais ágil para as manobras necessárias e roda traseira maior do que a dianteira.

São dez tipos de provas diferentes, sendo cinco masculinas e cinco femininas, que compreendem disputas de velocidade individual, velocidade por equipe, keirin, perseguição por equipes e omnium. Os maiores vencedores da modalidade são o britânico Chris Hoy (seis ouros e uma prata) e a chinesa Shuang Guo (duas pratas e dois bronzes).

São 12 medalhas em disputa, com provas que acontecem entre 11 e 16 de agosto. As provas acontecem no Velódromo Olímpico do Rio, instalado na Barra da Tijuca.

As competições internacionais oficiais são regidas pela União Ciclística Internacional (UCI). No Brasil, a responsável é a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).