Obrigado, Corino, pelas suas palavras em sua crônica a respeito de meu pai. Sei que tudo o que você escreveu, não pelo fato de ser meu pai, mas realmente é verdade. E olha que você conheceu somente um pouco do trabalho do \"Chiquito\" na imprensa do Noroeste de São Paulo e no Bolsão Sul-Matogrossense. Lembro-me de você jovem começando no Cassilândia Jornal como repórter, e trabalhando ao lado do amigo e saudoso Wanderleiy de Carvalho. Como você, lembro de inúmeras particularidades de me pai. Uma delas por exemplo, era a briga (no bom sentido) que ele tinha com a Rádio Cultura de Fernandópolis, isso por volta de 1.959. Com o seu serviço de auto-falantes na cidade, ele ganhava em audiência da rádio, usando de criatividade. Aos domingos, quando o time da cidade jogava no campeonato, ele fazia a narração do jogo e gravava naqueles gravadores da época (gigantes). Assim que acabava o jogo, ele corria para o seu serviço de auto-falantes e colocava no ar. O povo ia na praça escutar o jogo e saber o resultado. E isso a rádio não fazia.
Me lembro também de várias viagens que fiz com ele, e numa dessas acompanhado do amigo Wanderleiy à Dourados, num encontro da Adjori-MS. Imagine o quanto eu aprendi e passei a gostar de fazer jornal.
Hoje se tenho jornal e gráfica, foi por culpa dele. Não por imposição, mas por ouvir e ver o seu trabalho e luta na imprensa regional.
Mais uma vez obrigado Corino pelas suas palavras.

Franley Garcia Machado
Jornal A Tribuna de Jales
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