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Ferrovia de MS será prioridade na segunda reunião do PPI

Correio do Estado - 28 de janeiro de 2019 - 10:20

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal, vai analisar em sua 2ª reunião deste ano a concessão da linha férrea Malha Oeste – com extensão de 1.973 quilômetros. A estimativa é de que haja prorrogação do contrato com a Empresa Rumo por mais 30 anos, com investimentos de até R$ 5 bilhões na recuperação da malha, que viabiliza a Ferrovia TransAmericana.

A necessidade da recuperação da malha ferroviária foi apontada por estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentado em junho do ano passado, citando a existência de gargalos na malha ferroviária, que congelam “a atual capacidade de transporte das ferrovias do País”. Do trecho total, cerca de 16% da malha estava intransitável até o ano passado.

O levantamento apontou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem de viabilizar condições para que as concessionárias consigam assegurar novos investimentos, além de “definir, com clareza, os mecanismos necessários para viabilizar o financiamento de investimentos não previstos no momento de prorrogação do contrato”.

Só que a Ferrovia Oeste esbarra no problema do volume de produtos a serem transportados. É que não há um produto com demanda suficiente para garantir sua viabilidade econômica, por isso a proposta apresentada até agora é fazer o transporte de cargas a curta distância, de forma a garantir escala de mercadorias. A ideia é diferente de outras malhas do Brasil, que operam com produtos específicos e carregamento de longa distância.

Por esse motivo, o consórcio formado pela Rumo com a Ferrovia Oriental e Andina, o Hub Intermodal de Três Lagoas e a Transfesa enfrenta dificuldades para obter recursos a fim de recuperar a malha e viabilizar a Ferrovia TransAmericana. A alternativa é o PPI, que criaria condições para assegurar os investimentos.

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