Com aporte de R$ 600 milhões, dos quais R$ 230 milhões da linha FAT (Fundo de Amapro ao Trabalhador) – Integrar, o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) poderá desta vez operar em linhas que estavam paradas por falta de recursos. Serão as linhas de aquisição de matrizes associadas às recomendações previstas no Repasto (Programa de Recuperação, Renovação e Manejo de Pastagens Cultivadas) e Programa de Expansão de Área Agrícola de Mato Grosso do Sul, retenção de matrizes bovinas no Pantanal e aquisição de reprodutores e matrizes de elevado padrão racial (incluindo sêmen e embriões). No ano passado esta última linha foi suspensa em pleno período em que ocorria a Expogrande, em Campo Grande.
Para o o presidente do Conselho Estadual (Condel/FCO), e também secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, a reabertura da linha vem em um momento estratégico, considerando as dificuldades que o setor produtivo, assolado pelos baixos preços, vem enfrentando. “Com essa nova linha de crédito a expectativa é que o produtor melhore seu plantel e passe a agregar valor ao seu produto”, prevê Dagoberto.
A pauta para este ano foi aprovada durante a última reunião do Conselho que aconteceu semana passada. O próximo encontro está agendado para essa quarta, dia 23, a partir das 8 horas. Os conselheiros irão analisar e deliberar 61 cartas consultas no valor de aproximadamente R$ 90 milhões.