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Geral

Fator econômico contribui para a gravidez após os 35

Aline dos Santos / Campo Grande News - 08 de maio de 2005 - 10:55

No outro extremo da gravidez na adolescência está a gravidez considerada tardia, aquela que acontece após os 35 anos. Nessa idade, em geral, a mulher já tem um rendimento financeiro maior, o que contribui na espera do momento mais adequado para gerar uma criança.
Janete Manvailer, 40 anos, assistente administrativa, se tornou mãe aos 38 anos, após estar com a vida estabilizada. “Às vezes penso que como sou casada há 19 anos, a minha filha já poderia ter uns 18”, comenta.
“Ela explica que enfrentou alguns problemas para engravidar, e só conseguiu realizar o sonho da maternidade após um tratamento, que entre remédios e viagem, custou mais de R$ 10 mil”. Para Janete, o mais difícil foi lidar com a decepção causada pelas tentativas frustradas. “O tratamento gera expectativa em toda a família, o que torna o processo desgastante”, pondera.
Outro problema é o risco que uma gravidez após os 35 anos pode representar para a saúde do bebê. Pelo fato da mulher nascer com um número de óvulos preestabelecido, a Medicina acredita que os “melhores” são liberados primeiro, por isso na gravidez tardia é maior o percentual de crianças com problemas genéticos, como a Síndrome de Down. “Apesar de não temer muito esses problemas, a cada exame com resultado normal era um alívio. E a felicidade foi maior ainda quando vi que a Ana Beatriz era saudável”, conclui.

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