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Especialistas mantêm aposta em redução da Selic

01 de outubro de 2007 - 14:17

Os analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central, na última sexta-feira (28), continuam confiantes de que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza mais uma vez, este ano, a taxa básica de juros que remunera os títulos do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

Eles acreditam que as condições de mercado permanecem favoráveis a que a autoridade monetária mantenha o processo de redução dos juros, em queda constante desde setembro de 2005. Apesar do aumento do grau de incertezas produzido pela turbulência no mercado imobiliário norte-americano, eles estão apostando que Copom fará mais uma redução de 0,25% no final deste mês.

A expectativa consta do Boletim Focus, divulgado hoje (1) pelo BC, com resultados da pesquisa em que uma centena de analistas de mercado e de instituições financeiras traça perspectivas para os principais indicadores da economia. Segundo eles, a taxa de juros atual, de 11,25% ao ano, cai para 11% ainda em 2007, com possibilidade de ceder para 10,25% no decorrer de 2008.

O Boletim Focus aponta pequena oscilação para baixo da projeção de crescimento da produção industrial: de 4,97% para 4,94% na comparação semanal. Manteve, contudo, a expectativa de 4,70% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no país, e estima evolução de 4,40% no ano que vem.

A pesquisa do BC mantém a perspectiva de US$ 42 bilhões para o saldo da balança comercial (exportações menos importações) deste ano, com estimativa de US$ 35 bilhões em 2008. Com isso, o saldo de conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras com exterior, deve diminuir dos US$ 10,40 bilhões previstos neste ano para US$ 4,50 bilhões.

São projeções de um cenário de mercado no qual a cotação do dólar norte-americano deve encerrar 2007 a R$ 1,86 - abaixo, portanto, da projeção da semana passada, que era de R$ 1,90. Este passa a ser o patamar de fechamento do dólar no final de 2008, antes previsto em R$ 1,94. Cotação que reforça a projeção de US$ 28 bilhões para a entrada de investimento estrangeiro direto (IED) no setor produtivo.



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