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Energia cara emperra competitividade em MS, diz Fiems

Marina Miranda e Fernanda Mathias - Campo Grande News - 18 de maio de 2007 - 14:29

O preço da energia de Mato Grosso do Sul é um entrave para a competitividade das indústrias e para instalação de novos empreendimentos no Estado. A constatação é do recém-eleito presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen.

Segundo ele, o custo da energia é muito alto para o setor e o gás natural que surgiu como alternativa também não apresenta preço viável para uso industrial. Com a nacionalização do gás pela Bolívia, em maio do ano passado, a expectativa quanto ao produto tornou-se ainda mais negativa. “Os reflexos mais fortes estão sendo sentidos agora e o alinhamento da Bolívia com a Venezuela traz perspectivas de aumento do preço”.

Além da energia, observa Longen, Mato Grosso do Sul é distante dos grandes centros consumidores. Para contornar esses dois problemas, a saída, é divulgar a política de incentivo fiscal oferecida pelo governo. “Esses incentivos são os melhores do País. Isso seria o diferencial do Estado para superar o problema energético e da distância”, reforça.
O presidente aponta que tanto o governo, quanto as prefeituras e o sistema Fiems estão agindo de forma conjunta para capacitar mão-de-obra conforme a demanda. Ele exemplifica com que a qualificação que foi oferecida aos trabalhadores da região de Três Lagoas, onde há instalação de indústrias de celulose e papel, além de usinas de álcool.

No comando da Fiems, Longen pretende divulgar as potencialidades do Estado e atrativos para capitalizar e trazer mais indústrias. “A indústria hoje vive momento muito bom”, avalia. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) corroboram com a afirmação de Longen. Os últimos levantamentos apontam que o emprego tem crescido em Mato Grosso do Sul graças ao setor agropecuário e indústria.

A “prioridade zero” do novo presidente é agregar valor ao couro, beneficiando o produto no Estado. O serviço será prestado através do Centro Tecnológico do Couro, que já foi inaugurado, mas aguarda uma adequação de equipamentos para funcionar. Dia 31 de julho é o prazo final para abertura. As exportações de couro no 1º quadrimestre cresceram quase 50%.

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