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Em MS, 85% do algodão foi comercializado para três países

Correio do Estado - 21 de julho de 2019 - 14:30

A Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) divulgou no início da semana que no 1º semestre deste ano já foram comercializados 3,1 mil toneladas de algodão para três países: Indonésia, China e Vietnã. A compra corresponde a 85% do volume produzido regionalmente.

O mercado foi aquecido em razão da queda na produção asiática e a expectativa para as vendas externas no 2º semestre são otimistas.

Nesta safra o mercado internacional esteve aquecido e boa parte da produção já foi comercializada antecipadamente para a exportação. A safra que está em colheita aumentará os embarques com maior fluxo em meados de setembro e dezembro. O maior volume desta safra ainda está para embarcar”, explica o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann.

Entre as justificativas para o otimismo quanto as exportações está o aumento constante da área, em cima de espaços antropizados, que ocorre por pelos menos três anos consecutivos.

“Esse aumento de área estimula o volume de produção, que tem evoluído juntamente com a produtividade. A safra 2016/17 foi uma das menores em volume dos últimos anos, já 2017/18 aumentamos o terreno de plantio e sentimos o mercado internacional um pouco mais aquecido, o que se repete na safra atual. Estimamos que em 2020 ocorra uma estabilidade no mercado, considerando o alto volume do produção no Brasil nesta safra”, relata o executivo da Ampasul.

A expectativa de exportações em alta no segundo semestre não deve impactar o mercado interno. Segundo a Associação, o Brasil produzirá cerca de 2,8 milhões de toneladas da pluma, enquanto que a demanda interna é de 700 a 800 mil toneladas.

No que se refere à exportação, as preocupações da Ampasul giram em torno da questão logística.
“Ficamos apreensivos devido aos gargalos, as estruturas logísticas, embarques dos portos não favorecem e atrasam os escoamentos. Com isso, o produtor precisa investir em carregamento de estoque e seguro, aumentando, consequentemente, os custos de produção”, finaliza Hoffmann.

DUAS DÉCADAS

No mês de agosto a Ampasul comemorará 20 da sua fundação. A entidade vai brindar as duas décadas com a inauguração de uma sede com cerca de 4.200 m², incluindo espaço administrativo e um centro de evento multifuncional para até 1.350 pessoas, que será utilizado para palestras, cursos, treinamentos e eventos para o setor agropecuário e comunidade em geral.

O novo ambiente conta também com amplo e moderno laboratório de classificação de algodão com uma estrutura física e equipamentos de última geração, que atenderá todos os produtores de algodão de Mato Grosso do Sul e estados vizinhos. Todo o complexo, depois de pronto, custará cerca de R$ 20 milhões

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