O dólar voltou a subir um pouco e, às 12h44, tinha leve valorização de 0,07%, para R$ 2,622 na venda. A volatilidade marcou os negócios no mercado de câmbio nesta manhã. A moeda norte-americana já oscilou hoje entre R$ 2,612 (baixa de 0,30%) e R$ 2,627 (alta de 0,27%).

Na última sexta-feira (15), o dólar fechou em alta de 1,62%, a R$ 2,620, maior valor desde o último dia 5 (R$ 2,628). Foi o segundo dia consecutivo de valorização e a maior alta percentual desde 23 de fevereiro passado, quando avançou 1,92%. O temor de uma recessão na atividade econômica global aumentou a aversão ao risco, provocando uma fuga de capitais de países como o Brasil, o que acabou mexendo com os mercados.

Além disso, boatos sobre um pedido de concordata pela gigante americana GM (General Motors), depois desmentidos, deixaram os investidores desconfiados e preocupados com o risco de uma possível recessão, caso realmente a montadora enfrente uma crise.

Nesta semana, que será mais curta por conta do feriado de Tiradentes na quinta-feira (21), as atenções estarão voltadas para indicadores econômicos dos Estados Unidos que serão divulgados amanhã e na quarta-feira, balanços trimestrais de empresas norte-americanas --principalmente da GM e da Ford, e para a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre o juro brasileiro.

No boletim Focus, divulgado hoje pelo BC, os analistas do mercado financeiro prevêem que a taxa básica de juros da economia, a Selic, será mantida em 19,25% ao ano, patamar em que se encontra desde o mês passado. Entre setembro e março, a taxa foi elevada sete vezes seguidas.