O dólar abriu o mês de outubro renovando sua mínima desde 17 de agosto de 2000, após registrar queda de 1,36% ao longo do pregão. A divisa norte-americana fechou esta segunda-feira (1º de outubro) sendo negociado a R$ 1,81, motivado pela entrada de recursos no Brasil. Segundo a Reuters, com mais essa queda, a divisa norte-americana acumula desvalorização superior a 15%.

A baixa do dia teve também influência do desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo, que ultrapassou os 62 mil pontos durante o dia. Para investir na Bovespa, operadores estrangeiros têm de vender dólares e adquirir reais. Com isso, a cotação despenca. O destaque do dia foram as ações da Vale do Rio Doce. No front estrangeiro, a bolsa de Nova York também atingia patamar histórico.

Além da chegada de recursos estrangeiros, o fluxo de dólares trazido pelas exportações também favorece a desvalorização do dólar. Em setembro, a balança comercial atingiu superávit de US$ 3,47 bilhões, com expectativa de atingir os US$ 42 bilhões no final deste ano.

Mesmo com a cotação da moeda norte-americana em trajetória de queda, o Banco Central do Brasil não realizou leilões de compra de dólares, operação realizada quase diariamente até o dia 13 de agosto para tentar impedir uma sobrevalorização do real.