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Geral

Diretor do Detran se reúne com PRF para discutir fraude

Marta Ferreira, Campo Grande News - 06 de junho de 2008 - 19:52

O diretor-geral do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Carlos Henrique Santos Pereira, afirmou nesta tarde ao Campo Grande News que na segunda-feira vai se reunir com integrantes do setor de inteligência da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para obter informações sobre a operação Carta Branca.

Nesta semana, a ação tornou público um esquema de falsificação de carteiras de motorista. A investigação começou há dois anos em Mato Grosso do Sul, depois que policiais começaram a desconfiar da grande quantidade de CNHs de motoristas do Estado emitidas em São Paulo.

Santos Pereira afirmou que, por enquanto, não há indícios de irregularidades cometidas no Estado, mas sim de uso das carteiras irregulares por “clientes” do Detran em Mato Grosso do Sul. Na avaliação do presidente, motoristas reprovados aqui podem ter usado o esquema para não precisar fazer nova prova.

Ele disse que isso pode ser uma comprovação do rigor que o Detran imprime às provas para obter a carteira de motorista.

O esquema - A investigação resultou no bloqueio de quarenta mil CNHs (Carteira Nacional de Habilitação), por suspeita de terem sido emitidas pelo esquema que envolvia 17 auto-escolas da grande São Paulo e o Ciretran do município de Ferraz de Vasconcelos. Foram expedidos, esta semana, como resultado das apurações, 21 mandados de prisão e 25 mandados de busca e apreensão.

Os documentos eram feitos com papel original e emitidos sem a realização dos procedimentos regulares e legais, e por isso médicos e psicólogos foram presos, assim como empresários, investigadores e delegados de Polícia Civil. O ex-diretor do Ciretran de Ferraz de Vasconcelos também foi preso.

A quadrilha tinha até moldes de silicone que eram usados para forjar impressão digital. O preço da CNH variava entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil. O documento era vendido para vários Estados, entre eles Mato Grosso do Sul.

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