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Diferente do anunciado, preço do gás pode subir 27%

Fernanda Mathias / Campo Grande News - 29 de julho de 2005 - 14:02

Diferente do que foi anunciado inicialmente, o preço do gás boliviano comprado pelas distribuidoras de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo pode subir até o fim desde ano em 27%. A informação ainda não é oficial, mas já consta no site da própria Abegás (Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado), trazendo anexada carta de repúdio assinada pelo presidente da Compagas (Companhia Paranaense de Gás), Rubico Camargo. A Abegás informa que ainda não há informações que confirmem oficialmente a notícia, que aponta aumento imediato de 14% no preço do combustível e o restante a ser aplicado em outubro. O reajuste seria conseqüência da a nova Lei de Hidrocarbonetos da Bolívia, que estabelece taxa de 32% pela exploração totalizando o total de tributos sobre o combustível em 50%, somando o já existente. A MSGás, companhia que distribuí o gás em Mato Grosso do Sul, ainda não se manifestou, o que deve ser feito por meio de nota oficial. A Petrobrás estaria promovendo reajuste sustentada pelo aumento do preço do gás no seu contrato de compra e venda com a boliviana YPFB e “a manutenção da sustentabilidade dos investimentos no setor de gás natural” . Procurada atravérs de sua assessoria de imprensa no Rio de Janeiro, a Petrobrás negou informações, alegando se tratar de sigilo de contrato com as distribuidoras. Antes mesmo desta notícia já havia previsão de prejuízos a dois importantes projetos em Mato Grosso do Sul, o pólo gás-químico, onde o produto será usado como matéria-prima e o minero-siderúrgico, segundo informou em recente entrevista concedida ao JB on line o presidente da Rio Tinto Brasil, Andy Connor. “Passamos a buscar alternativas, entre elas a de trazer uma tecnologia utilizada no Oeste da Austrália, que é capaz de extrair energia de uma combinação de carvão mineral e vegetal”, diz. Segundo Connor o encarecimento do gás já afastou um dos potenciais parceiros no projeto, que precisa atrair grupos siderúrgicos para a construção de usinas na região de Corumbá. “Eles preferiram construir uma usina em outro país e deixaram o projeto do Brasil para uma outra ocasião”, afirma.

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