O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que é pediatra, destacou que há muita comunicação gestual entre as pessoas, ao lembrar que muitos pais batem mas não discutem o porquê da palmada. Ele participou do debate que a TV Câmara transmitiu, há pouco, sobre o uso das palmadas na educação infantil.
Para Barbosa, a palmada pode ter um significado gestual, mas sem dor e violência, como se fosse apenas um sinal de alerta.

Lesão corporal
O promotor de Defesa da Infância e da Juventude do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Anderson Pereira da Andrade, respondeu a uma pergunta de um telespectador do Rio de Janeiro, dizendo que só uma mudança na tipificação da lei colocaria a palmada como lesão corporal. Ele assinalou, no entanto, que a promotoria constata a falta de imposição de limites aos filhos, não com o uso do castigo corporal, principalmente na classe média.

Denúncias
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), que também é pediatra, voltou a falar da negligência de médicos e até de familiares a respeito da violência contra as crianças. O promotor interveio, lembrando que a denúncia, nesses casos, é obrigação do médico, do professor, que devem comunicar ao superior, que a encaminhará aos conselhos tutelares