O Ministério da Justiça intensifica operação “Retorno”, que vai devolver cerca de 1.4 mil presos para as comarcas onde foi praticado o crime.

De Mato Grosso do Sul sairão 103 detentos que ainda não foram julgados: 61 vão para São Paulo, 2 para Sergipe, 3 são do Rio Grande do Sul, 2 de Rondônia, 1 do Rio Grande do Norte, 4 do Rio de Janeiro, 13 do Paraná, 2 de Pernambuco, 2 da Paraíba, 1 do Pará, 6 de Minas Gerais, 3 de Goiás, 1 voltará para o Ceará e 2 para a Bahia.

Em contrapartida, o Estado receberá de volta 3 presos de Goiás, 2 de Minas Gerais, 2 do Pará, 6 do Paraná, 1 do Rio de Janeiro, 1 do Rio Grande do Norte, 2 do Rio Grande do Sul, 1 de Santa Catarina e 34 de São Paulo.

Dentre os exemplos citados pelo Ministério, está de uma presa que deixou Porto Alegre (RS) e retornou a Ponta Porã (MS).

Acusada de tráfico de drogas, ela foi detida no Rio Grande do Sul onde até agora estava presa com o filho de 1 ano e 8 meses. Agora ela responderá ao crime em penitenciária sul-mato-grossense.

As transferências foram sugeridas pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), depois de mutirões realizados em todo o País. A idéia é agilizar os julgamentos. Com as transferências, já que todo o processo tramita na comarca onde ocorreu o crime.

Em Mato Grosso do Sul as remoções são intensificadas neste mês e a intenção do Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário) é que parceria com a Força Aérea Brasileira garanta todas as remoções de forma rápida.

Em meio a polêmica sobre envio de presos cariocas a Campo Grande, a medida do Depen não alivia o número de detentos no Presídio Federal. A operação só envolve penitenciárias estaduais.