O senador Delcídio Amaral (PT/MS) confirmou nesta quinta-feira às lideranças do Partido Liberal que é pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul em 2006 e pretende manter o arco de alianças que ajudou a eleger o governador Zeca do PT em 1998 e 2002.

Delcídio recebeu, em seu gabinete, em Brasília, o presidente da Assembléia Legislativa e do PL, deputado Londres Machado, os deputados estaduais Paulo Corrêa e Antônio Carlos Arroyo e os Secretários de Saúde, Matias Soares, e Juventude, Esporte e Lazer, Dirceu Lanzarini.

Para o deputado Londres Machado, com a confirmação da pré-candidatura do senador, o próximo passo é o debate em torno das coligações para compor uma chapa forte para disputar o governo.

- É hora de conversar. Temos já know-how de coligação com o PT porque inclusive já nos coligamos com o Zeca do PT. Vamos conversar e receber as orientações do partido para fecharmos coligações para o ano que vem - declarou o presidente do PL.

Delcídio relatou às lideranças do PL o encontro que manteve com o presidente Lula e o governador Zeca do PT na quarta-feira, quando foram definidas ações e investimentos para Mato Grosso do Sul nos próximos meses.
Além de apoiar a candidatura de Delcídio Amaral ao governo do Estado em 2006, Lula prometeu empenho para viabilizar a usina termelétrica de Corumbá, a liberação dos recursos do Ipemat e das emendas de bancada, e a destinação de mais recursos federais para o Estado.

Na reunião com as lideranças do PL, Delcídio disse que está buscando a união do PT em torno de sua pré-candidatura ao governo e garantiu que o partido está aberto às negociações.

- Já estamos trabalhando na formação de alianças, que são fundamentais para que o projeto seja vitorioso. A exemplo do que sempre aconteceu no governo do Zeca, o PL tem muito a contribuir para a elaboração de um programa abrangente e competente, capaz de mostrar à população de Mato Grosso do Sul que a nossa chapa será capaz de promover o desenvolvimento do estado, com geração de empregos e novas oportunidades, e investimentos em saúde, segurança e educação – afirmou o senador.