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Geral

Déficit de funcionários do Incra no Estado é de 37,5%

Paulo Fernandes/Campo Grande News - 11 de janeiro de 2006 - 13:30


O superintendente regional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Luiz Carlos Bonelli, disse nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, que o Instituto não conseguiu cumprir a meta de assentar 9,1 mil família em 2005, em Mato Grosso do Sul, por causa da falta de estrutura do Instituto e de uma série de imprevistos, entre eles, aspectos em discussão da MP do Bem, e “uma interpretação errada” de membros do próprio Incra sobre 30 mil hectares de terras, localizados na área de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. A discussão sobre o uso das terras de faixa de fronteira para assentar famílias está na Procuradoria Geral do Incra.

Nos dados divulgados pelo Incra - que considera as 14 áreas que foram compradas ou desapropriadas e que tiveram a entrada dos sem-terra liberada, apesar do processo de reforma agrária não ter sido concluído - 6.238 famílias foram assentadas ou reassentadas no Estado em 2005. As benfeitorias para efetivar os assentamentos nas 14 áreas, como a construção de casas e a disponibilização de energia elétrica, deverá ser feita até abril, segundo Bonelli.

Apesar do resultado pouco expressivo em relação à meta estipulada, o superintendente defendeu que os funcionários do instituto trabalharam arduamente. No entanto, segundo ele, o Incra de Mato Grosso do Sul possui estrutura física deficiente, materiais tecnológicos precários, necessita de uma quantidade maior de veículos e de um quadro maior de funcionários. São 240 funcionários administrativos e técnicos na superintendência regional, enquanto o número ideal seria de 330. O déficit na quantidade de funcionários do Incra em MS é de 37,5%. Além disso, Bonelli afirmou que as terras de Mato Grosso do Sul estão entre as mais caras do País e que é difícil encontrar boas áreas para serem desapropriadas.

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