O temporal registrado ontem derrubou 116 árvores em Campo Grande. De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ociel Orti, cinco árvores caíram em residências. “Uma pessoa ficou ferida, mas sem gravidade”, afirmou em entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena.

Ele relata que os bombeiros receberam 150 chamadas. “A maioria foi queda de árvores em residências, veículos e inundações”.
Das 8 h às 14 h de domingo, a chuva atingiu 47,2 milímetros e os ventos chegaram a 76 quilômetros por hora em Campo Grande.

Na BR-262, na saída para Três Lagoas, o saldo do temporal foi a queda de nove torres de alta tensão. Na mesma região, um caminhão tombou no acostamento da rodovia durante a ventania.

No perímetro urbano, a enxurrada destruiu parte da obra para contenção de enchente no Shopping Campo Grande. Na Via Parque, uma viatura da PM (Polícia Militar) ficou com as rodas presas em um buraco no asfalto.

Prejuízo – No interior, a queda de granizo destruiu telhados e assustou moradores. Conforme Ociel Orti, a situação mais grave foi registrada em Naviraí, região Sul do Estado. O granizo danificou 300 residências, afetando 1.500 pessoas.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, nenhuma família precisou ser retirada de casa. Os imóveis foram cobertos com lona. Em Dourados, foram 120 residências danificadas pelas pedras de gelo. Em Amambai também foi registrada queda de granizo na madrugada de domingo

A Defesa Civil estadual faz levantamento dos estragos e pode decretar situação de emergência em Naviraí.

Em Ponta Porã, o indígena José Arce, de 45 anos, morreu após sua casa, na aldeia Lima Campo, ter sido atingida por uma raio. A mulher dele, Miguela Vargas, foi lançada para fora da casa. Ela sofreu várias queimaduras pelo corpo.