A safra de soja para este ano não deverá atingir os 60 milhões de toneladas que eram previstas anteriormente, mas sim 56 milhões de toneladas. A afirmação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, após participar de reunião na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.

Segundo o ministro essa variação era prevista porque no primeiro momento as empresas falavam em chegar em "60 milhões e agora retomaram aos 56 milhões novamente”, afirma.

A diferença na safra de soja se deve pela alta das chuvas e também pela ferrugem, praga que ataca os grãos. “A ferrugem no Sul não teve efeito nenhum, porém, teve efeitos muitos sérios no Centro Oeste e parte do Nordeste. Já temos a confirmação da ferrugem na Bahia, em Tocantins, em Goiás, Mato Grosso e também no Maranhão”, afirma Rodrigues. Há informações que não há produtos recorrentes para atender a toda a demanda no que diz respeito aos fungicidas.

Para o ministro o preço da safra poderá variar, também, pela forte seca que ocorre na Argentina. “Nós estamos confirmando essas informações, pois isso tudo irá implicar nos preços dos produtos” afirma.