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Crise na Irlanda ameaça estabilidade econômica mundial

Renata Giraldi, Agência Brasil - 17 de novembro de 2010 - 07:28

Brasília – Reunidos nessa terça-feira (16) em Bruxelas, os representantes dos 16 países que compõem a zona do euro analisaram os riscos de crises econômicas atingindo a Irlanda e Portugal, em um primeiro momento, seguidos pela Itália e a Espanha. O Fundo Monetário Internacional (FMI) enviará uma equipe nos próximos dias para examinar especificamente o caso irlandês. A instabilidade na zona do euro afetou os mercados mundiais, que registraram perdas.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou ontem o dia em baixa de 1,67%. O dólar comercial subiu 0,93%, a R$ 1,740 - maior valor desde setembro. A Bolsa de Nova York também teve queda: o Índice Dow Jones registrou baixa de 1,59%, enquanto a Nasdaq caiu 1,75%. As bolsas da Europa tiveram resultados ainda piores: Londres fechou em baixa de 2,38%, enquanto Paris teve queda de 2,63%.

As informações são da BBC Brasil e do FMI. Em comunicado expedido ontem, o Fundo Monetário Internacional informou que representantes do órgão participarão de conversas com integrantes da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu no esforço de “determinar a melhor maneira para fornecer a ajuda necessária para combater riscos de mercado”.

Inicialmente, porém,o governo irlandês rejeitou a ajuda financeira. O primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, afirmou que seu governo não havia pedido ajuda financeira. Segundo ele, a economia irlandesa é sustentável pelo menos até o próximo ano. No entanto, especialistas afirmam que a instabilidade no mercado financeiro pode colocar o país sob pressão.

Em discurso realizado pouco antes do encontro, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que a União Europeia enfrenta uma “crise de sobrevivência” devido aos déficits na zona do euro.

No começo do ano, a Grécia recorreu à ajuda internacional para conter a crise econômica que afetou o país. Observadores do Conselho Europeu analisam com atenção as situações em Portugal, na Itália e Espanha. Para eles, há ameaças de instabilidade nesses países.

Edição: Graça Adjuto

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