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China proíbe propaganda de roupas íntimas e brinquedos

Redação 24 Horas News - 06 de outubro de 2007 - 07:00

A China proibiu propagandas em rádio e televisão promovendo sutiãs que valorizam decotes, roupas íntimas que definem os contornos do corpo e brinquedos eróticos, na mais nova medida do governo comunista destinada a erradicar dos meios de comunicação do país aquilo que chama de poluição social.

Os órgãos reguladores já estão de olho em propagandas que usam linguagem, comportamento e imagens explícitas ou sugestivas, tornando mais rígido o controle sobre rádio e televisão, a poucas semanas do congresso do Partido Comunista que ocorre duas vezes a cada dez anos, no qual serão nomeados novos líderes do alto escalão.

A mais recente medida tomada pela Agência Governamental de Rádio, Cinema e Televisão, ou AGRCT, também proíbe anúncios de acessórios eróticos que prometem melhorias no desempenho sexual.

O comunicado indicava que os órgãos reguladores estão preocupados com imagens libidinosas e com chamadas ultrajantes ou injustificadas sobre os benefícios ou a eficácia de alguns produtos.

"Propagandas ilegais sobre tratamento sexual e outros anúncios prejudiciais representam uma grave ameaça à sociedade", declarava o comunicado da AGRCT, divulgado na semana passada e publicado no site da agência.

"Essas propagandas não só ludibriam gravemente os consumidores, prejudicam a saúde da população, poluem o ambiente social e corrompem os costumes sociais, mas também afetam diretamente a credibilidade da comunicação pública e a imagem do Partido Comunista e do governo", dizia o comunicado.

A China também já havia baixado normas rígidas para programas de calouros da TV, inclusive programas de massa ao estilo "American Idol" em que se votam nos candidatos pela internet ou por mensagens de texto de celular.

Há algumas semanas, a AGRCT exigiu a interrupção da transmissão de onze programas de rádio no sul e região central da China por falarem explicitamente sobre sexo ou por divulgarem material de "natureza extremamente pornográfica".

Os órgãos de controle também proibiram programas de televisão sobre cirurgias plásticas e de troca de sexo e um programa de calouros considerado vulgar.

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