O senador Delcídio do Amaral (PT-MS), disse esta manhã, em entrevista ao programa Capital News, da FM Capital, que o cenário político que vem lideranças do PT vêm colocando “não passam de fortes simulações da classe política”. O deputado estadual e líder do PT da Assembléia, Pedro Kemp, sugeriu que com a saída do governador, Zeca do PT, para disputar o senado, o vice-governador, Egon Krakhecke, assumiria e poderia dar continuidade aos trabalhos lançando candidatura para 2006.
Isso excluiria a participação do senador na disputa pelo governo. “Acho que é muito cedo para se trabalhar com um quadro tão consolidado. Primeiro é preciso ser discutido partidariamente e conversado”, afirmou. Segundo ele, o governador, Zeca do PT, tem se empenhado na discussão dos próximos dois anos, não só para consolidar projetos do governo, mas parcerias com aliados, olhando para o processo eleitoral de 2006.
Sobre a composição de alianças, ele ressaltou que o plano federal deve impactar na disputa em âmbito Estado. Ele ressaltou que em Brasília o PMDB tem sido parceiro do PT, não só na Câmara como no Senado, mas reconheceu a polarização em Mato Grosso do Sul. Também acrescentou que a reforma política deve ser um dos principais temas discutidos no Congresso em 2005 e deve trazer fortes impactos, tratandp da verticalização e fidelidade partidária entre outros assuntos. O senador afirmou que a “política é arte da humildade”. “Não se ter arrogância e presunção”, disse, ressaltando que é preciso saber a hora de entrar e de sair. Segundo ele, a população tem sido mais vigilante em relação aos passos dados por lideranças políticas.