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Cassilândia: Veja tópicos do depoimento de Luceni

05 de junho de 2007 - 13:25

A servidora municipal Luceni Quintino Correa, tesoureira da Prefeitura de Cassilândia, prestou depoimento ontem ao dr. Silvio C. Prado, juiz de Direito da 2ª Vara de Cassilândia. Veja alguns tópicos:

. trabalha há vinte anos na Prefeitura
. quando chegava as notas às suas mãos, tudo estava pronto. Valdir era quem fazia tudo.
. Ana Regina Arantes trazia os empenhos prontos para o pagamento
. no início os vales eram somente para o prefeito Donizete viajar
. nenhuma reunião foi feita para discutir vales
. percebeu, com o tempo, que havia notas frias, porque Valdir apresentava os números das notas. Não pode precisar se as notas eram quentes ou frias, através dos números apresentados por Valdir
. No setor de compras se fazia o recebimento das notas
. Diego buscava as notas para o Valdir
. Romilda entregava as notas do Supermercado Nevoeiro
. quando as notas eram para cobrir vales, vinham sem requisição.
. a ordem era para queimar todos os vales, dada em reunião com as presenças de todos os secretários, o vice-prefeito e os advogados da prefeitura.
. a partir de seu raciocínio acredita que as pessoas sabiam que tal fato não poderia ser feito
. não teve lucro com o esquema
. não sabe quem efetivamente se beneficiou com o esquema
. sempre recebeu uma ajuda
. nunca viu Valdir pagando ninguém
. estava desesperada e pediu ajuda aos drs. Alcides e Ademir, ao Tião da Marieta e ao Donizete
. Paulo Mariano disse no dia em que foi presa para falar toda a verdade
. não recebeu ameaças e não foi constrangida na Polícia Civil
. dos vales sabia que havia dinheiro para vereadores, mas não sabe quais.
. desconhece a emissão de notas fiscais, tendo em cada via, valores diferentes
. em sua evolução patrimonial não tem nada ilícito
. trocava cheques com juros de 2% a 2,5%, desde 1997
. Orange e Jorge trocavam cheques
. nunca presenciou Ana Regina Arantes recebendo dinheiro do esquema
. Tião da Marieta e Valdir recebiam valores em vales
. nunca utilizou dinheiro do caixa da prefeitura para agiotar
. Valdir e o prefeito Donizete eram as peças chaves
. quando precisava de dinheiro e não tinha vale, emitia cheque da prefeitura e descontava
. Ana determinou que Luceni descontasse cheque de R$ 9 mil e guardasse no cofre. Valdir pegou depois o dinheiro
. Waldir disse a ela que estava deixando R$ 2 mil para a Ana e no outro dia mais R$ 1,5 mil
. na administração anterior o pagamento vinha nos holerites
. legalmente, as notas quentes são compras com requisições

O que foi publicado ontem no Cassilândianews:
Cassilândia: Luceni revela reunião para queimar papéis
Segunda-feira, 04 de Junho de 2007 17:55

Luceni Quintino está sendo ouvida, neste momento, pelo juiz de Direito, dr. Silvio C. Prado. Ela disse que ouviu existir dívida de campanha no valor de R$ 80 mil para um cidadão conhecido como "Pintado". Quando notou que o "esquema" estava aumentando passou a guardar os vales em casa.

Ela disse que um dia após a primeira busca e apreensão feita pelo Ministério Público, na Prefeitura, foi feita uma reunião com todos os secretários, o vice-prefeito e os advogados da prefeitura, decidindo pela queima dos vales. Ela queimou alguns e outros não. O prefeito estava em Brasilia e foi comunicado, por telefone, o que estava acontecendo pelo advogado Ademir Cruvinel.

Sobre o pagamento aos vereadores, que não citou nomes, disse que às vezes era mensal e outras, três vezes por mês. Sobre um pagamento de R$ 10 mil, que seria repassado a vereadores, estavam Baltazar e Silvonei. Naquele dia, segundo ela, foi repassado R$ 1 mil para Silvoney e o restante foi entregue ao secretário de Finanças, Valdir Moreira.

Luceni disse que é funcionária pública municipal há 20 anos e trabalha na função de tesoureira há cerca de seis anos e meio. Ela afirmou que desde 1997 desconta cheques, mas que não utiliza dinheiro da prefeitura. Declarou também que chegou a receber gratificações de R$ 2 mil, R$ 3 mil e até de R$ 5 mil, a partir de 2005, mas não gastou esse dinheiro.

A orientação, segundo ela, era de que as notas frias não ultrapassassem R$ 8 mil, valor que dispensa liciitação.

(Informações, direto do Fórum de Cassilândia, do repórter da Rádio Patriarca, João Pamplona)

Cassilândia: Luceni conta sobre a origem do dinheiro
Segunda-feira, 04 de Junho de 2007 18:56

Luceni Quintino Correa continua depondo no salão do Tribunal do Juri, no Fórum de Cassilândia, ao dr. Silvio Prado, juiz de Direito da 2ª Vara.
Sobre o dinheiro apreendido em sua residência, mais de R$ 500 mil, em cheques e dinheiro, disse que R$ 9 mil era paga o pagamento de custas de um inventário da sua família; parte é economia e também dinheiro que recebeu de gratificação da Prefeitura e que não usou; também a outra parte é de uma loja de motos , que faz venda parceladas.

O que já foi publicado hoje pelo Cassilândianews, sobre o depoimento de Luceni:

Luceni Quintino está sendo ouvida, neste momento, pelo juiz de Direito, dr. Silvio C. Prado. Ela disse que ouviu existir dívida de campanha no valor de R$ 80 mil para um cidadão conhecido como "Pintado". Quando notou que o "esquema" estava aumentando passou a guardar os vales em casa.

Ela disse que um dia após a primeira busca e apreensão feita pelo Ministério Público, na Prefeitura, foi feita uma reunião com todos os secretários, o vice-prefeito e os advogados da prefeitura, decidindo pela queima dos vales. Ela queimou alguns e outros não. O prefeito estava em Brasilia e foi comunicado, por telefone, o que estava acontecendo pelo advogado Ademir Cruvinel.

Sobre o pagamento aos vereadores, que não citou nomes, disse que às vezes era mensal e outras, três vezes por mês. Sobre um pagamento de R$ 10 mil, que seria repassado a vereadores, estavam Baltazar e Silvonei. Naquele dia, segundo ela, foi repassado R$ 1 mil para Silvoney e o restante foi entregue ao secretário de Finanças, Valdir Moreira.

Luceni disse que é funcionária pública municipal há 20 anos e trabalha na função de tesoureira há cerca de seis anos e meio. Ela afirmou que desde 1997 desconta cheques, mas que não utiliza dinheiro da prefeitura. Declarou também que chegou a receber gratificações de R$ 2 mil, R$ 3 mil e até de R$ 5 mil, a partir de 2005, mas não gastou esse dinheiro.

A orientação, segundo ela, era de que as notas frias não ultrapassassem R$ 8 mil, valor que dispensa liciitação.

(Informações, direto do Fórum de Cassilândia, do repórter da Rádio Patriarca, João Pamplona)


Cassilândia: Azambuja explica a origem do seu patrimonio
Segunda-feira, 04 de Junho de 2007 19:43

Eugênio Luiz Azambuja acabou de ser ouvido pelo dr. Silvio C. Prado. Ele é marido da tesoureira da prefeitura Luceni Quintino Correa.

Negou que empresta dinheiro a juros, mas que possui um limite de crédito em dois bancos, no valor total de R$ 320 mil e empresta a alguns amigos de Inocência, mas não ganha nada com isso. Citou diversos nomes.

Os cheques apreendidos com Luceni, segundo ele, tem como origem seus negócios na loja de motos e na pecuária. Somente em 2006, disse, a loja vendeu 120 motos. Não sabia que Luceni praticava agiotagem em Cassilândia.

Revelou ter R$ 600 mil de patrimônio e que teve um problema com a justiça, deixando a prisão em 1998.
O seu patrimônio, segundo ele, teve início com um empréstimo de R$ 100 mil, feito por Luceni, aplicando em um hotel em Inocência.
(Informações, direto do Fórum de Cassilândia, do repórter da Rádio Patriarca, João Pamplona)




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