O prefeito Carlos Augusto se reuniu com representantes das escolas de samba, blocos e liga, no começo da tarde e informou que a prefeitura não poderá repassar o mesmo valor do ano passado, R$ 90 mil. Reclamou da crise econômica mundial, sendo acompanhado pela secretaria de Finanças, que revelou queda nos repasses, principalmente o ICMS. Emília, a secretária, até brincou que do jeito que está o repasse, não vai demorar para chegar um título de dívida para ser assinado pelo prefeito. Está recebendo cerca de R$ 1.300 milhão e a folha chegou a R$ 1.050 milhão, além do repasse para a Previdencia Municipal no valor de 27% da folha.

A prefeitura, segundo o prefeito, está trabalhando utilizando os impostos recebidos na cidade e com o faturamento do departamento de água. Os devedores serão acionados.

Para os representantes das escolas disse que vai ser parceiro, mas não pode dizer de quanto será o repasse. Pediu para que façam promoções.

Vereadores estavam presentes e os representantes das escolas pediram auxílio da Câmara. Eles pediram que seja encaminhado projeto do carnaval pela Liga.

Todas os representantes disseram que entenderam o recado. Outras reuniões serão realizadas, assegurou o prefeito. Os representantes das escolas não se mostraram desmotivados. Eles acreditam na realização do carnaval.

O presidente da Araras de Ouro, arquiteto José Alberto, sugeriu que o dinheiro doado às escolas seja revertido em serviço social. Adiantou que vai colocar em prática o projeto Bateria Nota 10. Vai aproveita jovens de 14 a 18 anos e serão os futuros componentes da bateria. Esses jovens também terão aulas de diversas matérias, até de desenho. Os presentes gostaram da idéia.