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Cassilândia: Delegado conta como chegou aos acusados

27 de maio de 2009 - 16:48

Gleidson Pereira Gomes, acusado de ter cedido a arma que matou Toninho Cortedivulgação da Polícia Civil
Gleidson Pereira Gomes, acusado de ter cedido a arma que matou Toninho Cortedivulgação da Polícia Civil

O Delegado Paulo Rosseto concedeu entrevista a Rádio Patriarca e contou em detalhes como chegou aos demais acusados da tentativa de roubo que vitimou o empresário Antonio Gonçalves Corte, que era proprietário da Casa Lotérica de Cassilândia. Em Ituiutaba está preso Gleidson Pereira Gomes acusado de ter fornecido a arma que matou Toninho. A pericia, segundo o delegado, já constatou que é a mesma arma.

O Cassilândianews publica um resumo do que disse o delegado na entrevista a Rádio Patriarca.

O Fábio Oliveira Costa veio para Cassilândia em fevereiro, acompanhado de sua mulher. Ficou daquela data até maio, quando no dia 7 vieram mais dois comparsas, o Edson Francisco de Oliveira e um terceiro que o nome não será divulgado porque não sabemos se é menor. Mas, acreditamos que não seja.

Do dia 7 ao dia 9 de maio entabularam a prática criminosa, de que forma, como iriam adentrar, quem iria ficar no carro, quem iria entrar na casa e como iriam dividir o dinheiro do roubo. Ficaria uma parte para cada um dos acusados.

Na casa entrou o Fábio e o terceiro indivíduo, o Edson ficou do lado externo com um Fiesta. Quando houve disparos e viram que o sr. Antonio Cortes estava armado, o terceiro individuo deixou o local rapidamente permanecendo na casa apenas o Fábio, quando houve a troca de disparos com armas de fogo, vindo a falecer infelizmente a vítima.

O Fábio deixou o local, se encontrou com o Edson e juntamente com o terceiro indivíduo entraram no carro, passaram ainda na casa do Fábio, tiveram a frieza de passar na casa do Fábio. Pediram para a mulher do Fábio acompanhá-los porque ele estava machucado. Quando entrou no carro ela verificou que o seu companheiro estava ferido com arma de fogo. Ela não teve uma participação ativa nos fatos. Apenas ouviu a conversa.

Seguiram rumo ao Chapadão, mas entraram na estrada que dá acesso a cidade de Aporé, em Goiás. Lá o Edson pagou o combustível com cheque dele e seguiram para Chaveslândia, em Minas Gerais.

Fábio foi internado em um hospital em Santa Vitória, com nome falso, onde foi preso. Ele contou uma história de um tiro acidental durante uma pescaria com o seu filho. Vai responder por falsidade ideológica, também.

O dr. Evandro, da Furtos e Roubos de Ituiutaba, foi importante para o esclarecimento do crime, igualmente o investigador Vanderlei, daquela cidade.

A partir da prisão as investigações tiveram um bloqueio. Porque o Fábio não deu informações precisas.

Paralelo a isto, desenvolvemos outra linha de investigação, tentando identificar o proprietário da arma de fogo, uma vez que o Fábio dizia que a arma não era dele.

Em Ituiutaba, fizemos algumas investigações, e apuramos os nomes dos demais. Chegamos ao dono da arma, Gleidson Pereira Gomes. Ele cedeu a arma ao Edson, que trouxe a arma para Cassilândia e que foi utilizada no crime. Está preso.

Ontem, voltamos a Ituiutaba, com os investigadores Guilherme, Malheiros e Aquino, do Chapadão do Sul, tendo em mãos as prisões preventivas decretadas.

O importante além de prender mais uma acusado foi conseguir apreender a arma de fogo porque agora também temos a materialidade do crime. Qualquer pode querer mudar a sua versão com relação ao crime, mas a arma de fogo não mente.

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