O imóvel antigo situado na esquina das ruas Antônio Maria Coelho e 13 de Maio, região central de Campo Grande, foi considerado patrimônio histórico pela prefeitura. Apesar da discordância do dono da casa, o vereador Paulo Pedra, a inscrição no livro do tombo foi aprovada de forma unânime pelo Conselho Municipal de Cultura. Paulo Pedra entrou com um pedido de indeferimento do processo, alegando que o imóvel não tem ‘tanta importância’ histórica para a Capital.

“O conselho reconheceu o valor histórico do imóvel”, afirma a presidente da fundação de Cultura, Solimar Alves. Mesmo deteriorada, a casa apresenta ao olhar contemporâneo um cenário do início do século passado: fachada ricamente decorada, ‘respiradouros’ do porão, iniciais do proprietário gravadas na parede, cômodos amplos e ornamentos. Quando um imóvel é tombado, cabe ao proprietário a responsabilidade pela preservação. A contrapartida do executivo é a isenção do IPTU.