Para manter o protesto nas rodovias estaduais, caminhoneiros de Dourados pedem frutas, água, marmita e carne. O protesto nacional, que pede redução do diesel e tabela para realização de frete, é consequência do descontentamento de uma categoria que está indignada com a elevada carga tributária. Dia 15 de março está sendo agendado no país uma manifesto para mostrar o descontentamento sobre a falta de uma política que atenda as necessidades dos brasileiros em diferentes áreas como saúde, educação, segurança.

Jorge Souza é um dos organizadores do manifesto em Dourados, cidade onde há 5 trechos de rodovias bloqueadas e local onde a categoria é mais unida. "Precisamos de frutas, água, marmita e carne para fazer arroz carreteiro", disse ele.

Muitos empresários apoiam o manifesto e diariamente doam alimentos e água para os caminhoneiros, no entanto, nem todo dia a quantia é suficiente para atender a todos. Para evitar desperdício de alimentos, Jorge diz que é necessário entrar em contato, antes de fazer a doação, para ver o que se precisa.

Em Dourados o manifesto é pacífico e os caminhoneiros bloqueiam as rodovias estaduais a partir das 7h e encerram por volta das 17h. Carros de passeio, ambulância, ônibus, cargas vivas têm passagem liberadas. Demais caminhões ficam parados por até 30 minutos e são liberados.

Interessados em colaborar podem deixar doações de frutas, água e carne no ponto de apoio dos manifestantes, no posto Ipiranga, localizado no entroncamento da rodovia Guaicurus e anel viário. O telefone de contato de Jorge Souza, para confirmar doação de marmita, é o (67) 9963-6224.

No centro da cidade as doações podem ser deixados, exceto marmitex e carne, na recepção do jornal O Progresso, na avenida Presidente Vargas, 447, ao lado praça Antônio João. Uma equipe do jornal fará a entrega diariamente das doações no ponto de apoio.