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Geral

Briga política mantém indefinição sobre o Ibama em MS

Marta Ferreira/Campo Grande News - 03 de março de 2008 - 19:10

Só hoje, 11 dias depois de anunciada, foi oficializada no Diário Oficial da União, a exoneração do ex-superintendente do Ibama (Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) em Mato Grosso do Sul, o engenheiro civil Nereu Fontes. Oficialmente, ele foi substituído no cargo pelo engenheiro agronônomo David Lourenço, nomeado desde o dia 22 de fevereiro, mas ele está impedido de assumir o cargo porque no dia 23 fevereiro, um ato publicado pelo governador André
Puccinelli revogou a cedência de Lourenço para o governo federal.

Com a cedência vetada, Lourenço não pode assumir porque significaria acumular dois cargos públicos. A medida do governador teria sido uma retaliação por não ter sido consultado para a nomeação do engenheiro agrônomo para o Ibama.

Enquanto a pendenga não se resolve, o órgão ambiental está sendo comandado pelo superintendente-substituto, Márcio Yule, que exerce o cargo quando o superintendente de fato está ausente. O cargo é uma função de confiança do titular da superintendência. Ou seja, Yule foi nomeado por Nereu Fontes, que já não é mais funcionário do Ibama.

O Campo Grande News tentou falar com David Lourenço, mas ele não foi localizado. O Ibama em Brasília também foi procurado, mas igualmente não se manifesta. Lourenço é funcionário da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), onde não foi encontrado hoje.
O superintendente em exerício afirmou que enquanto não é definido o comando o trabalho no Ibama segue normalmente.

Incra – A indefinição em relação a cargos federais, movida a briga política, persiste também no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Nesse caso, há uma previsão de que o atual titular, o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Bonelli, nome da bancada do PT, seja substituído por Flodoaldo Alves, defendido pelo senador Valter Pereira (PMDB), mas a mudança não se concretizou.

A cedência de Flodoaldo da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para assumir o cargo chegou a ser publicada no Diário Oficial da União, mas nem a nomeação para a superintendência nem a exoneração de Bonelli foram oficializadas. O engenheiro agrônomo continua no cargo e tem dito a funcionários que permanecerá.

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