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Astronauta brasileiro diz que passa bem

ABr - 01 de abril de 2006 - 21:45

O astronauta brasileiro Marcos César Pontes disse ao chefe da Missão Centenário, Raimundo Mussi, que passa bem e que não precisou de medicamento em sua trajetória e nem em sua chegada à Estação Espacial Internacional (ISS, a sigla em inglês). Ele deu a informação em seu primeiro contato com o Centro de Controle de Vôos de Korolev, cidade a cerca de 50 quilômetros de Moscou.

Pontes informou ainda que tem bom ambiente de trabalho e que já executou duas experiências, como programado - Seeds e Germinação de Sementes em Microgravidade. Os dois experimentos foram transportados da nave Soyuz para a ISS e chegaram sem qualquer dano.

A experiência Seeds – Sementes de Feijao, da Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP), consiste na observação do crescimento de feijão em algodão com água em ambiente de microgravidade. No mesmo período, alunos de escolas de São José dos Campos poderão acompanhar o desenvolvimento do mesmo experimento.

A Germinação de Sementes em Microgravidade, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (Embrapa), será feita com uma espécie do cerrado, a Astronium Fraxinifolium (gonçalo-alves). O objetivo é analisar o efeito da microgravidade sobre o processo germinativo, ampliando o conhecimento sobre a espécie nativa e aprimorando técnicas para a preservação ambiental e o uso sustentável. Os dois experimentos estarão em observação até 7 de abril.

Para amanhã, está prevista a experiência Nuvens de Interação Proteica, do Centro de Pesquisas Renato Archer, do Ministério da Ciência e Tecnologia. A substância é responsável pelo brilho dos vagalumes e por matéria-prima. O resultado permitirá a obtenção de medicamentos de ação mais rápida, a identificação de microorganismos causadores de doenças em reservatórios de abastecimento de água e até a busca de vida em outros planetas. O experimento terá duração de três dias.

Outra experiência a ser feita amanhã é a MHP – Minitubos de Calor, da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). A finalidade é transportar calor concentrado de uma região mais quente para outra mais fria, agindo como dispositivo de transferência de calor em ambientes de microgravidade, de forma a ampliar sua utilização para o controle de componentes eletrônicos em ambientes espaciais. A duração é de quatro dias.

O último experimento programado para amanhã é o CCM – Cromatografia da Clorofila, da Secretaria de Educação de São José dos Campos. Será feita com extrato de folhas de couve, com o objetivo de estudar a cromatografia e o tempo de separação dos pigmentos da clorofila. A duração é de um dia.

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