Dois mil servidores estaduais do Governo de Mato Grosso do Sul – que ocupam os cargos comissionados – não vão ser exonerados neste ano. A decisão do governador José Orcírio dos Santos (PT) foi para atender a um pedido do governador eleito André Puccinelli (PMDB), que prefere assumir o Governo e só depois fazer a demissão dos funcionários que achar conveniente. Segundo assessores do peemedebista, André não quer provocar o entra-e-sai da sua administração, podendo até mesmo manter alguns nomes herdados do Governo petista.

O chefe da Casa Civil, Raufi Marques, afirmou que apenas os secretários serão exonerados. Os cabeças saem, enquanto as composições das equipes dos secretariados permanecerão as mesmas, pelo menos no início do Governo. "Não vamos ter exonerações dos cargos de confiança, o governador eleito pediu que fosse mantido o quadro atual e que apenas os secretários deixassem seus cargos", contou.

Apesar de ter a intenção de enxugar a folha do Estado em 30%, o governador eleito deve – segundo assessores da equipe de transição – dar início a esse processo com sua administração em andamento.

Confusão

A quitação da 13ª folha dos funcionários estaduais sofreu confusão na hora do fechamento das contas. Segundo servidores que trabalharam na organização do pagamento da folha, foram feitos dois cálculos. A primeira soma contou com a rescisão contratual dos dois mil servidores. A segunda, apenas com o pagamento do 13º salário

Correio do Estado