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André mantém assédio para contar com Marun no governo

Humberto Marques e Paulo Fernandes / Campo Grande News - 01 de dezembro de 2006 - 05:51

O deputado estadual eleito Carlos Marun (PMDB) está cada vez mais dentro do secretariado do futuro governador do Estado. Na tarde de hoje, André Puccinelli (PMDB) e o vereador campo-grandense chegaram juntos para a reunião com a equipe de transição governamental, no Parque dos Poderes, com Marun “cedendo” ao convite do governador eleito: após Puccinelli afirmar que seu ex-diretor da Empresa Municipal de Habitação faria parte do governo, Marun disse que “se ele disse, quem sou eu para discordar? Manda quem pode e obedece quem não tem juízo”, brincou, fazendo uma alteração proposital no ditado popular.

O assédio a Carlos Marun tem por objetivo nomear o vereador como secretário de Habitação. A pasta chegou a ser dissociada do setor de Obras e Infra-estrutura, dentro do projeto de reforma administrativa elaborado pela equipe de Puccinelli.

Na tarde de hoje, o futuro governador confirmou que Sérgio Yonamine, inicialmente cotado para assumir a superpasta de Meio Ambiente, Cidades, Planejamento, Ciência e Tecnologia, terá cargo nesse setor do governo. Porém, Puccinelli se negou a anunciar a função a ser ocupada pelo ex-secretário de Controle Urbanístico e ex-diretor do Planurb; confirmando que a secretaria será comandada por Carlos Negreiros.

Outro nome que Puccinelli prometeu “acomodar” em seu governo é o de Thie Higuchi, que foi secretária de Administração da prefeitura de Campo Grande. A função a ser ocupada por ela no futuro governo também não foi antecipada. Presente à reunião de hoje da equipe de transição, José Cezário dos Santos Filho, ex-diretor da Agência de Regulação de Serviços Públicos, preferiu não comentar as especulações que o colocam na direção do Detran a partir de 2007. “Por enquanto eu estou apenas na equipe de transição”, afirmou.

Menos um – André Puccinelli também reduziu para duas as “possibilidades de especulação” sobre o nome do ex-ministro convidado para integrar sua equipe de governo. “Dos quatro nomes confirmados no início, o Pedro Malan [ex-ministro da Fazenda] foi descartado. Era muita coisa para mim”, comentou Puccinelli. “Eu não consegui trazer o Pelé, então eu trouxe o Amarildo”, prosseguiu, comparando sua “aquisição” ao jogador que substituiu Pelé no Santos, quando o atleta considerado “o Rei do futebol” se contundiu.

Com esse corte na escalação, a “contratação” de Puccinelli abrange os ex-ministros Martus Tavares e Pedro Parente. Outros nomes que chegaram a ser cogitados foram o de Pratini de Moraes e Ovídio de Angelis, também descartados pelo futuro governador para compor seu time. A confirmação continua sendo postergada para 1º de janeiro de 2007, no dia da posse.

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