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Aftosa: Mapa discute restrições com quatro países

Humberto Marques / Campo Grande News - 02 de dezembro de 2005 - 15:40

Foi divulgado ontem pela SRI (Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio) um relatório com as ações adotadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) junto aos países que impuseram restrições à importação de carnes do Brasil – que chegam a 52, desde o surgimento dos primeiros casos da doença em Mato Grosso do Sul. A SRI, no período, negociou a flexibilização das barreiras, e, de acordo com a assessoria do Ministério, já obteve avanços com quatro mercados: Argélia, Indonésia, Chile e Israel.

O chefe do serviço veterinário argelino, Rachid Bodhedor, apresentou duas alternativas para a manutenção dos negócios: restringir as importações de carne bovina de Mato Grosso do Sul e do Paraná ou estender a proibição também aos estados vizinhos. Segundo informações da embaixada brasileira na Argélia, a decisão deve ser favorável ao Brasil.

Com a Indonésia, espera-se retirar o embargo às importações de farelo de soja, suspensas após o país asiático alegar risco de contaminação do material pelo vírus da aftosa – o que contraria normas internacionais e não possui amparo no Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC (Organização Mundial do Comércio). O último contato com as autoridades daquele país resultaram na promessa de que o assunto será tratado “com atenção”.

O Chile, por sua vez, comprometeu-se a reavaliar o embargo (hoje extensivo a todo o Brasil). Os chilenos pediram o reenvio de informações sobre saúde animal e saúde pública veterinária brasileira, que haviam sido encaminhadas em setembro. Porém, o governo do Chile solicitou a consolidação das informações em um único documento e em um “grau maior de profundidade”.Já sobre Israel (que já reduziu as restrições, limitando as compras de carne a Mato Grosso do Sul), a SRI aguarda mais avanços. A expectativa é de que, durante reunião futura articulada entre o Mapa e o Serviço Veterinário de Israel, seja oferecido o embargo comercial apenas à área afetada.

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