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Aftosa: estados conseguem liberação; MS fora

Agência Brasil - 26 de maio de 2008 - 18:40

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, anunciou há pouco que a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) liberou dez estados e o Distrito Federal para o comércio internacional de carne bovina. Com essa decisão, todos os estados produtores, com exceção do Mato Grosso do Sul, estão liberados para o comércio exterior. Em 2005, os estados perderam o reconhecimento de imune à febre aftosa devido a problemas sanitários no Mato do Grosso do Sul e Paraná.

"Com essa decisão da OIE, o país atinge novamente o status de livre da aftosa, embora o Mato Grosso do Sul ainda não tenha sido liberado, por falta de informações científicas adicionais", disse Stephganes, em entrevista coletiva, após participar de um almoço-debate, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE) , hoje (26), na capital paulista. Segundo o ministro, o Mato Grosso do Sul deverá ser liberado dentro de 60 dias.

Além do Distrito Federal foram reconhecidos pela OIE como livres de febre aftosa com vacinação os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A informação foi passada ao ministro Stephanes pela delegação do Ministério, que está em Paris (França), participando da 76ª aessão geral plenária da entidade de controle da saúde animal internacional.

Reinhold Stephanes disse que a liberação da carne bovina brasileira traz uma posição muito boa para o país no mercado internacional. "No momento, essa liberação não significa ganho financeiro, porque a demanda está tão aquecida no mundo que daqui a pouco não vamos mais ter boi para exportar", disse o ministro. Apesar disso a liberação pode dar perspectiva ao país a médio e longo prazo, à medida em que a produção de carnes está aumentando.

O ministro da Agricultura disse que o Brasil está investindo muito na área de defesa sanitária animal e vegetal, não só com relação à febre aftosa. "Essa doença foi o ponto que se tornou emblemático, e que nós enfrentamos. Praticamente eliminamos todos os focos, adotamos todas as medidas, que são recomendadas pela OIE. Montamos uma estrutura de tal forma que, se vierem a acontecer eventuais focos de aftosa, o que é possível, demonstraremos que temos capacidade de eliminá-los rapidamente", disse o ministro.

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