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Geral

Adiada decisão sobre mudanças na Medida Provisória 232

Josy Macedo / Campo Grande News - 12 de fevereiro de 2005 - 09:38

A mobilização do setor produtivo contra a medida provisória que elevou carga tributária das empresas prestadores de serviço mantém se estagnado. Hoje em mais uma tentativa o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Paulo Skaf, esteve reunido por mais de duas horas com o ministro Antonio Palocci (Fazenda), mas não houve avanços no debate, conforme informações da Folha Online. O que a Fiesp quer é a alteração de quatro pontos da MP 232. A medida elevou de 32% para 40% a base de cálculo da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e do Imposto de Renda para esse conjunto de empresas. A MP também prevê o pagamento da CSLL e do IR em cima dos ganhos que grandes empresas, com participação acionária no exterior, obtêm com variações cambiais. O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Waldemir Moka (PMDB), membro da comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, também se mostra contrário a pontos da MP. Em entrevista ao Campo Grande News no dia 3 de fevereiro, ele considerou “injustificável” o novo aumento da carga tributária embutido na proposta pela MP 232/2004. Com o aumento, o Governo vai obrigar mais de 1,8 milhão de agricultores isentos a pagar imposto de renda, argumentou à época. Uma próxima reunião írá ocorrer na próxima semana, provavelmente na quinta-feira, agora com a participação de lideranças partidárias.

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