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O que diz a ciência hoje sobre remédios para quem testa positivo para covid-19?

Especialistas apontam que não há eficácia comprovada da hidroxicloroquina ou ivermectina

Midiamax - 13 de dezembro de 2020 - 13:30

O que diz a ciência hoje sobre remédios para quem testa positivo para covid-19?

O coronavírus tem avançado cada vez mais e já fez 1,8 mil vítimas em Mato Grosso do Sul. Como a doença ainda é nova, há muitas dúvidas a respeito da prevenção e sobre o tratamento da doença. Afinal, pacientes podem tomar remédios após serem infectados pelo coronavírus? Muito se fala sobre a hidroxicloroquina e a ivermectina, mas a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) aponta que não há eficácia comprovada dos medicamentos no tratamento ou prevenção da Covid-19.

Quando uma pessoa é infectada pelo coronavirus, os sintomas mais frequentes são febre, tosse, dores de garganta, dores de cabeça parecidas com sinusite, náuseas, falta de apetite, perda de olfato ou paladar, cansaço, dores musculares, dor torácica, dor nas costas e falta de ar.

Alguns pacientes apresentam sintomas gastrointestinais como náuseas, “dor de estômago”, diarreia e falta de apetite. Nesta fase inicial, medicamentos como analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e dipirona, podem ser usados para pacientes com dor ou febre.

E o tratamento precoce?

A Sociedade de Infectologia não recomenda o uso de medicamentos para prevenção ao coronavírus. Há medicamentos que se tornaram muito conhecidos para o tratamento precoce, como é o caso da cloroquina, que foi defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

Porém, especialistas da infectologia não recomendam uso da cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal ou dióxido de cloro.

“Infelizmente os estudos clínicos randomizados com grupo controle existentes até o momento não mostraram benefício e alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais”, aponta a SBI.

Como prevenir a Covid-19?

Já que os medicamentos não têm eficácia comprovada para prevenção ao coronavírus, a única maneira de evitar a contaminação é seguindo a orientação dos especialistas da saúde. As orientações já são conhecidas pela população e são repetidas a todo momento, como uso de máscaras, distanciamento físico, higienização das mãos, evitar aglomerações e manter ambientes arejados. Somente estas medidas diminuem o risco de infecção pelo coronavírus.

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