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Reunião entre banqueiros e bancários termina sem acordo

Flávia Albuquerque /ABr - 25 de outubro de 2004 - 16:07

São Paulo – Após uma hora e meia de negociações, foi suspensa sem novos acordos a reunião entre a Executiva Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), iniciada na manhã de hoje em São Paulo. As entidades pretendiam negociar com as direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal cláusulas não julgadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na última semana.

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Bancários da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, a reunião foi suspensa por causa da intransigência dos bancos. Segundo ele, os bancos não querem alterar a proposta já feita aos funcionários. “Nós estamos dizendo que a proposta feita pelos bancos foi rejeitada pela categoria. Nós viemos aqui estabelecer um processo de negociação na expectativa de que eles fossem colocar uma proposta superior àquela que já tinha sido rejeitada”.

Freitas disse ainda que os banqueiros insistem em não mudar a proposta porque os custos devem permanecer exatamente no parâmetro estabelecido. “Nós não concordamos com isso de maneira nenhuma. Aí houve um stress na negociação e eles disseram que não há mais clima pra negociar hoje e se retiraram da mesa”. Para o sindicalista, é preciso chegar rapidamente a uma conclusão. Houve a proposta de que as duas partes voltassem a se reunir nesta terça-feira (26), mas o encontro ainda não foi confirmado.

Segundo o coordenador das negociações da Fenaban, Magnus Apostólico, a reunião foi suspensa porque os ânimos ficaram muito alterados. “O que fez o clima ficar pesado foi o discurso indevido da mesa da CNB-CUT, acusando os bancos de intransigência, de não-negociação, quando isso não é verdade”.

Apostólico destacou que a Fenaban já havia adiantado que não levaria nenhuma nova proposta para a reunião. “A nossa proposta está colocada. Eles pediram a reunião e nós estávamos dispostos a ouvi-los e, se houvesse uma alternativa viável, nós levaríamos aos bancos para saber se eles aprovariam ou não. Mas, infelizmente, o ambiente acabou se deteriorando e não houve condições de se discutir nem a proposta deles”.

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