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Geral

Remédios poderão custar 55% mais baratos

Andréia Araujo/Agência Brasil - 04 de setembro de 2003 - 08:05

O ministro da Saúde, Humberto Costa, anunciou ontem
que 150 medicamentos terão redução nos preços de até 55%. Outros 372 medicamentos, que tiveram aumento abusivo - mais de 8,65% - apresentarão queda no valor também. Mas cerca de 10 mil fabricados por laboratórios que cumpriram acordos com o governo no ano passado deverão ser reajustados em 2%.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está disponibilizando na internet (www.anvisa.gov.br) a lista com os remédios reajustados e os novos preços. Dentro de alguns dias, mais 2,5 mil representações estarão incluídas nessa lista. Segundo o ministro, esses remédios ainda estão sob a análise da Câmera de Regulação dos Preços de Medicamentos (Cmed).Há ainda cerca de 1,5 mil medicamentos que são livres de controle de preços. O ministério considera esses medicamentos de alta concorrência e que podem ser vendidos sem receita médica.

Consumidores aguardavam com ansiedade o anúncio. É o caso de Denise Alves Candin. Ela disse ter constatado que cada vez que vai as farmácias percebe aumento nos preços. “No mês passado comprei um remédio a R$ 10 reais, hoje eu paguei pelo mesmo remédio mais de R$ 11”.

Para esclarecer as dúvidas sobre os preços dos remédios ou fazer denúncias de práticas abusivas, o Ministério da Saúde está lançando o Disc-medicamentos. O número é 0800-644-0644. O serviço está disponível a partir de amanhã de segunda a sexta-feira, no horário de 8 às 18 horas. O ministro prometeu que, em breve, o consumidor nesse número poderá também consultar uma lista de medicamentos genéricos ou similares mais baratos. O laboratório que praticar preços abusivos será multado em até R$ 3 milhões.

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