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Foto: Senad prende sete policiais com 302 kg de cocaína em pista clandestina

Campo Grande News - 17 de maio de 2019 - 16:00

Policiais paraguaios presos, ao lado de avião e fardos de cocaína, apreendidos em San Pedro (Foto: Divulgação/Senad)
Policiais paraguaios presos, ao lado de avião e fardos de cocaína, apreendidos em San Pedro (Foto: Divulgação/Senad)

Doze pessoas, entre elas sete agentes do serviço de inteligência da Polícia Nacional, foram presas nesta sexta-feira (17) em uma pista clandestina usada por traficantes de drogas no departamento (equivalente a estado) de San Pedro, no Paraguai. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido.

Pelo menos 302 quilos de cocaína e um avião monomotor foram apreendidos na pista clandestina localizada na Colônia Hugua Guazú, distrito de General Aquino, a 150 km da Linha Internacional com Mato Grosso do Sul. Várias armas também foram apreendidas com a quadrilha e seriam enviadas com a cocaína para o Brasil.

A operação foi comandada pela promotora de Justiça Lorena Ledesma e pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), órgão do governo paraguaio treinado e financiado pela DEA, a agência norte-americana de repressão às drogas.

A prisão dos agentes da Polícia Nacional causou uma crise política no governo paraguaio. Logo após a Senad anunciar que sete policiais estavam na pista dando apoio aos traficantes, o comandante geral da Polícia Nacional Walter Vázquez, afirmou que a equipe estava em operação, por terminação do promotor de Justiça Frederico Delfino, da unidade de antissequestro e antiterrorismo do Ministério Público paraguaio.

Em seguida, em uma nota publicada em sua página no Twitter, Frederico Delfino negou a informação e disse que não encabeçava nenhuma operação em San Pedro.

A promotora Lorena Ledesma, que comandou a operação contra os traficantes, disse que a investigação para prender os traficantes estava em andamento desde março e negou a existência de outra operação em andamento naquela região.

De acordo com a Senad, estão presos o major José David Alonso Salinas, o primeiro oficial Edgar Diosnel Sosa Melgarejo, o primeiro oficial Juan José Benitez Achucarro, o oficial Pablo Cabrera Escobar, o inspetor Víctor Daniel Davalos Peralta e os suboficiais Carlos Cesar Ayala Marecos e Antonio Joel Quiñonez.

Também foram presos os civis Carlos Escobar Nuñez, Ramón Gimenez Velazquez, Celso Benitez Fleitas, Amado Peres Marecos, todos paraguaios, e o piloto do avião, o boliviano Luis Darío Candia Zelada.

A promotora Lorena Ledesma disse que a quadrilha traz cocaína da Bolívia para o Paraguai em aviões e de lá manda a droga também via aérea para o Brasil. Todos os presos foram levados para a capital, Assunción.

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