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Famasul recebe comissão e cobra direito à propriedade
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) cobrou o respeito ao direito de propriedade durante reunião com a equipe do CDDPH (Conselho de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Humana), ligado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que veio ao Estado para verificar a situação dos indígenas.
As propriedades rurais constituídas no Estado são legalizadas e documentadas. Estamos constantemente abertos ao diálogo, desde que respeitado o direito de propriedade e a legalidade constitucional, afirmou o vice-presidente da Famasul, Eduardo Riedel.
Coordenado pelo vice-presidente do CDDPH, Percílio de Sousa Lima Neto, o grupo veio ao Estado conversar com lideranças indígenas e produtores rurais. Queremos estimular o diálogo entre as partes, ressaltou Neto.
Durante a reunião, realizada ontem, Eduardo Riedel ressaltou que há sentimento de insegurança por parte dos produtores rurais, que aguardam definições de áreas em litígio e esperam uma solução legal para os ressarcimentos. Em Mato Grosso do Sul a titulação de terras é muito antiga. Aqui não há posseiros, salienta Riedel.
Os produtores rurais levantaram três pontos principais sobre a questão indígena: a busca por uma solução dos conflitos pendentes, o ressarcimento de terras já desapropriadas e a atuação dos grupos de trabalho da Funai nos estudos de desapropriação. O grupo chegou na segunda-feira ao Estado e visitou reservas indígenas em Dourados.