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Couro pode gerar 38 mil empregos diretos no Estado

01 de julho de 2003 - 07:17

Campo Grande (MS) – O aproveitamento pleno do couro produzido em Mato Grosso do Sul pode significar a geração de 38,1 mil empregos diretos. A estimativa foi apresentada pelo coordenador do Centro de Tecnologia do Couro (CTC) Edson Espíndola, durante o encontro que discutiu o estágio das cadeias produtivas, ontem, no auditório do Idaterra.
“O MS é responsável por 13% do rebanho de gado bovino do país (cerca de 23 milhões de cabeças) e por 45% do couro utilizado pela indústria – o grande gargalo é que o couro ainda sai do estado para ser processado e industrializado fora”, afirmou o pesquisador.Espíndola afirma que para processar mil couros o número de empregos diretos agregados é o seguinte: 10 para salgar a pele, 40 para o processo wet blue, 300 para o acabamento e 2,2 mil para a indústria calçadista ou similar. Se o Estado conseguisse aproveitar todo o seu potencial no setor, além dos 38,1 mil empregos diretos, também haveria um incremento de 11,4 mil postos de trabalho indiretos.
Para transpor os números para a realidade, o Estado vem investindo maciçamente em geração de tecnologia visando superar as barreiras produtivas hoje impostas ao couro. A principal vitrine da atuação do governo para estimular o setor é o Centro Tecnológico do Couro – uma unidade de pesquisa que gerar e difundir soluções tecnológicas para todos os estágios da produção. Além do couro bovino, o CTC também vai pesquisar a produção e o uso de couros exóticos como o do jacaré e dos peixes.
O centro é fruto de uma conjugação de esforços dos governos federal e estadual com universidades, centros de pesquisa e iniciativa privada. O CTC, que está em construção, é uma obra orçada em R$ 3,5 milhões – dos quais R$ 1,3 milhões são provenientes da Finep (Financiadora de Estudos e Pesquisas), a agência de fomento do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia).(Graciliano Rocha)

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