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Cinco presos fogem durante a madrugada da Máxima
Na madrugada fria desta segunda-feira cinco presos fugiram do EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) de Campo Grande, na Rua Indianópolis, no Jardim Noroeste. O fato aconteceu às 3h30.
Os detentos aproveitaram que apenas dois policiais militares faziam a segurança na muralha e estavam na guarita do fundo, perto do Presídio de Trânsito.
O oficial de Dia, responsável pelo controle da massa carcerária de 1,421 homens, Francese Loubet da Rosa, disse ao Midiamax que dez agentes penitenciários faziam a segurança interna. Ninguém ouviu ou viu nada até o alarme disparar, mas já era tarde.
Fugiram: André Luiz Coelho de Campos, Celso Maldonado de Freitas, Manoel Alves Vieira Filho, Éder Franco Mussini e Daniel Pedro da Silva.
Os detentos do Pavilhão 1 já tinham percorrido duzentos metros, um deles teria ficado ferido e saído mancando, segundo um policial militar que estava do lado de fora do complexo, mas que não se ateve para a situação. Vimos o alambrado serrado e encontramos as teresas (cordas artesanais). Na cela só restaram dois presos que não fugiram talvez por medo ou porque estavam de cadeia vencida, disse o oficial.
Segundo ele, o risco de fuga é constante pelo pouco número de agentes e PMs no local. Estou tranqüilo quanto a isso. Há sete anos Francese Rosa trabalha no sistema penitenciário.
Segundo a LEP (Lei de Execuções Penais), a fuga de presos não é crime. Cabe ao Estado garantir a segurança do complexo penitenciário para que isso não ocorra.