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Vôlei feminino preve mais dificuldades contra a Rússia

Comitê Olímpico Brasileiro - 25 de agosto de 2004 - 08:06

ATENAS - A suada vitória sobre os Estados Unidos por 3 a 2 (25/22, 25/20, 22/25, 25/27 e 15/6), nesta terça-feira, dia 24, no ginásio da Paz e Amizade, representou um alívio para a Seleção Brasileira feminina de vôlei. O time chegou a estar vencendo por 2 a 0, permitiu o empate das americanas, mas fechou o jogo em grande estilo, no quinto e decisivo set. "O jogo das quartas-de-final é sempre tenso. Quem vence entra na briga por medalhas. Quem perde fica de quinto a oitavo. É frustrante", comentou o treinador José Roberto Guimarães.

Embora aponte falhas na atuação da equipe diante dos Estados Unidos, Zé Roberto elogiou as jogadoras pela vitória. "Nosso grupo está de parabéns. Soube superar as dificuldades no jogo", comentou. O técnico entende que o motivo da reação americana na partida foi que o Brasil parou de sacar forte. "Fizemos dois sets exemplares. Mas, no terceiro e quarto, nosso time parou e ficou sem agressividade. Não nos comportamos bem nos ataque e contra-ataques. Com isso, as americanas cresceram", analisou.

Sobre a Rússia, adversário das semifinais, Zé Roberto espera um jogo tenso como o desta terça-feira. "Vai ser igual. É uma outra final. A Rússia é um time difícil de jogar. Tem um bloquio e ataque muito forte", comentou. "Precisamos trabalhar a emoção e o coração. O Brasil precisa de cautela e se adaptar ao jogo delas, apesar do pouco tempo", completou o treinador.

Aliviada após a vitória, Virna disse que os Estados Unidos jogaram muito bem taticamente e na defesa. "Mas, no quinto set, entramos com mais vontade e mais agressividade. A união do grupo também contou", disse a jogadora, destacando que o saque brasileiro foi decisivo no tie-break.

Virna espera a mesma dificuldade no jogo diante da Rússia. "É um time com bloqueio muito bom. Temos que estudá-las taticamente e jogar com o coração", ensinou. Fernanda Venturini, por seu lado, lembrou que as russas são tão altas quanto as americanas, embora não tenham uma defesa tão boa. "Mas o bloqueio delas aparece muito. Vamos ver alguns vídeos e estudar a melhor forma de superá-las", finalizou a levantadora.

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