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Geral

Vizinhos do Paulistão viveram momentos de pânico

Nadyenka Castro e Paulo Fernandes/Campo Grande News - 13 de agosto de 2007 - 10:55

“A vizinha me ligou e disse que estava pegando fogo no Paulistão. Minhas pernas tremiam. Fiquei muito nervosa”. Assim, Janete Dantas de Araújo, proprietária de um comércio próximo a loja Paulistão, que pegou fogo na noite de sábado (11 de agosto), na área central de Campo Grande, resumiu os momentos de pânico. “O bombeiro me deu água, me acalmou”, disse.

Assim como ela, todos os comerciantes e moradores próximos viveram momentos de pânico. O medo era perder o que haviam construído, e também a vida.

Ela dormia no ateliê de roupas de noivas quando o fogo começou e só acordou com o telefonema da vizinha. Para Janete e outros vizinhos do comércio que ficou totalmente destruído foram momentos de pânico. “Se caísse uma faisquinha já queimava minha casa”, disse emocionada a cabeleleira Maria Luísa Alves da Silva, 60 anos.

O salão onde Maria Luiza ministra aulas e atende os clientes fica ao lado da loja. A casa dela, nos fundos. Quando o fogo começou, ela estava dando aula e havia vários alunos. Todos saíram desesperados do salão, que está sendo usado como entrada para o prédio destruído.

O comerciante Eujechio de Oliveira Ventura, ficou sabendo do incêndio por um vizinho. A loja dele é encostada ao Paulistão, mas não foi atingida pelas chamas. Ao chegar no local, não pode entrar no comércio por conta dos riscos, mas ajudou na remoção de vizinhos.

Dificuldades - Assim como o engenheiro civil Cláudio Anache, Ventura apontou dificuldades no trabalho do Corpo de Bombeiros. Os bombeiros não tinham escada magirus e havia escassez de água.

Riscos Maria Luiza e demais comerciantes da região ainda não sabem se terão que fechar as portas por conta de riscos de desabamento. Eles aguardam vistoria da Defesa Civil.


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