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Vivo não aceita ordem de quebra de sigilo por e-mail
O gerente de Segurança da Vivo, Diogo Rio Neves, informou há pouco à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas que a empresa realizou, em 2007, 72.677 interceptações telefônicas cumprindo ordem judicial. Segundo ele, a empresa não aceita ordens por e-mail, pois não há como verificar a autenticidade do pedido. A Vivo também não cumpre pedidos de varas cíveis e trabalhistas, apenas de varas criminais.
O sistema de quebra de sigilo utilizado pela Vivo é o ATS, semelhante ao Vigia utilizado pela TIM e pela Claro. O ATS, conforme explicou Neves, também faz varreduras para verificar a existência de interceptações não programadas pela empresa.
Seqüestro
O gerente de Relacionamento e Apoio aos Órgãos Públicos da TIM, Delmar Nicoletti, informou que a empresa faz uma única exceção às ordens judiciais. No caso de seqüestro, eles tentam localizar a vítima pelo celular apenas a partir de ofício assinado por delegado.
Agência Câmara