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Geral

Vilma seguirá cumprindo pena na Casa do Albergado

TJGO - 23 de agosto de 2007 - 05:45

A ex-empresária Vilma Martins continuará cumprindo pena em regime semi-aberto na Casa do Albergado Ministro Guimarães Natal. A decisão foi tomada pelo juiz Éder Jorge, da Vara de Execuções Penais (VEP) de Goiânia, diante de laudo da Junta Médica Oficial do Poder Judiciário, que considerou as doenças dela passíveis de serem acompanhadas em tratamento ambulatorial, não necessitando, portanto, de cuidados especiais.

O magistrado cessou, com isso, a suspensão cautelar do regime de cumprimento da pena, medida que havia sido determinada por ele em janeiro, a fim de que, instalada na Casa de Prisão Provisória (CPP) - que dispõe de enfermaria - Vilma pudesse contar com melhor assistência médica já que, na época, ela passava por constantes internações. A medida também foi tomada para avaliar a real situação de saúde dela e, ainda, evitar que a sentenciada continuasse se aproveitando de suas internações para, apesar de seu estado de saúde, ingerir guloseimas como chocolate, queijo, doces e até churrasco nos hospitais, conforme constatado por agentes da Secretaria de Justiça.

Laudo

Durante o período que esteve com cumprimento da pena suspenso, Vilma se submeteu a exames realizados pela Junta Médica Oficial do Poder Judiciário que, além de considerar que ela pode, sim, cumprir a pena em regime-semi aberto, constatou que suas doenças não necessitam de tratamento especial e por isso não justificariam uma prisão domiciliar.

Na conclusão do laudo, os peritos explicaram que Vilma possui personalidade anti-social, na qual se percebe ausência de formação de código de ética e valores, bem como desrespeito negligente pela segurança própria e alheia, características que a aproximam também da personalidade psicopática. Além disso, a Junta Médica atentou para o fato de que a sentenciada tende a dramatizar seus problemas e, de forma consciente, premeditada e dissimulada, aproveitar-se disso para obter os benefícios que pleiteia. Vilma foi condenada por ter seqüestrado Pedro Júnior Rosalino e Aparecida Fernanda Ribeiro quando estes ainda eram bebês. (Patrícia Papini)

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