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Vice-presidente do jurídico da Lusa deixa cargo após time entrar em campo

Uol - 19 de abril de 2014 - 08:34

Orlando Cordeiro de Barros não é mais o vice-presidente jurídico da Portuguesa, anunciou ele mesmo em entrevista à ESPN Brasil nesta sexta-feira, depois do clube paulista entrar e, posteriormente, se obrigado a deixar o gramado da Arena Joinville graças à uma liminar obtida por um torcedor na Justiça.

Na sua declaração à emissora, Orlando explicou que sua decisão foi tomada porque o clube contrariou a ordem do próprio departamento jurídico, que recomendou que os jogadores não entrassem em campo para a partida com o Joinville, pela primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

"O que eu recomendei à diretoria e ao presidente (Ilídio Lico) é que com a liminar em vigor a Portuguesa não entrasse em campo, cumprisse a determinação judicial", declarou o ex-vice-presidente jurídico do clube rubro-verde.

"Todas as possibilidades foram estudadas. Há outras ações em curso, há a da Portuguesa, do Ministério Público. Se você tem uma decisão judicial, mesmo que precária, você tem que cumpri-la. O que você não pode é vacilar e fazer coisas diferentes. Decisão não se discute, se respeita e se acata", afirmou Orlando.

De acordo com o ex-vice-presidente, a sua orientação era que a Portuguesa não entrasse em campo, mas Ilídio Lico decidiu que o time deveria ir jogar. A ordem do presidente motivou Orlando a revelar que deixaria seu cargo, pela discordância e postura contrária às suas sugestões.

Na última quinta-feira, Orlando Cordeiro de Barros se manifestou em nome do clube a respeito do pedido de adiamento do jogo que teve início nesta sexta-feira. "Não estamos falando da Portuguesa nessa ação popular, estamos falando do bem comum de todos, e temos que respeitar não só a decisão que nos favorece, mas qualquer decisão da Justiça. Se não podemos jogar por conta da liminar, não vamos entrar em campo", explicou o então responsável pela parte jurídica do clube rubro-verde.

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