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Geral

Vazamento de informações sempre há, diz ministro

Edla Lula/ABr - 21 de junho de 2004 - 09:44

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, comentou ontem que pessoas ou grupos estariam interessados em difundir a idéia de espionagem dentro do Palácio do Planalto. “Às vezes a pessoa cria uma teoria e coloca esses fatos para justificar a
teoria”, disse o general, em referência à matéria publicada na semana passada pela revista Veja e que provocou a abertura de uma sindicância dentro da GSI e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). “A sindicância vai analisar se há um envolvimento de pessoas – e parece que há – na tentativa de difundir essa idéia”, completou.

Para o ministro, o envolvimento dessas pessoas fica claro quando elas serviram de fonte para a elaboração da matéria. “Existem pessoas que declararam e passaram informações a jornalistas. Isso caracteriza o envolvimento. Vamos ver agora se o conjunto de fatos retrata aquilo que o
jornalista tentou caracterizar na reportagem ou não”.

O general, que participou neste domingo, em Brasília, da IV Corrida pela Vida, disse que a investigação, que está em estágio preliminar, pretende associar o vazamento de
informações por pessoas de dentro da GSI e da Abin com “aquilo que é o teor da reportagem”, ou seja, se o vazamento corresponde mesmo a um trabalho de espionagem. “Vazamento sempre há, sempre houve e sempre haverá”, disse o general. “Temos que verificar se realmente
essas coisas estão acontecendo, se existe mesmo algum espião e se pode efetivamente ser chamado de espião ou se é um vazamento normal”, ressaltou.

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